Gusttavo Lima tem prisão preventiva decretada pela Justiça

O mandado de prisão preventiva foi expedido pela juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife. O Portal O Dia teve acesso a decisão, que veio após o Ministério Público solicitar novas diligências, recomendando a substituição das prisões preventivas por outras medidas cautelares. No entanto, a juíza afirmou que, no momento, não há outra medida menos gravosa capaz de garantir a ordem pública.

"[...] Portanto, não vislumbrando, para o momento, nenhuma outra medida cautelar menos gravosa capaz de garantir a ordem pública, acolho o requerimento formulado pela autoridade policial e afasto a manifestação do Ministério", disse a magistrada.

A decisão ainda informou que Gusttavo Lima terá seu passaporte e Certificado de Registro de Arma de Fogo suspensos.

Operação Integration teve inicio em julho

A Operação Integration, deflagrada em 4 de setembro, resultou na prisão de Deolane Bezerra e outros investigados. Nesse mesmo dia, a Polícia Civil de São Paulo apreendeu um avião da empresa Balada Eventos e Produções, de Gusttavo Lima, enquanto estava em manutenção no aeroporto de Jundiaí.

O advogado da empresa, Cláudio Bessas, informou que a aeronave foi vendida para a J.M.J Participações e que a venda foi registrada no Registro Aeronáutico Brasileiro. No entanto, a ANAC ainda listava Gusttavo Lima como proprietário.

Um dia após a apreensão, o cantor usou suas redes sociais para se distanciar do caso, afirmando que não tinha relação com o avião e que ele havia sido vendido no ano anterior. Gusttavo ressaltou sua honra e honestidade, enfatizando que "não se negocia". O avião, fabricado em 2008 pela Cessna, é homologado para transporte de até 11 pessoas, incluindo a tripulação mínima de dois pilotos, e não é autorizado para táxi aéreo.

Investigação

Deolane Bezerra fundou a empresa de apostas Zeroumbet, com um capital de R$ 30 milhões. Ela foi presa sob a acusação de integrar uma quadrilha que movimentava cerca de R$ 3 bilhões em lavagem de dinheiro relacionada a jogos de azar.

Após sua prisão, a Justiça bloqueou R$ 20 milhões de Deolane e R$ 14 milhões de sua empresa. Durante o depoimento, ela declarou uma renda mensal de R$ 1,5 milhão e confirmou a compra de um carro de luxo de um dos alvos da operação, gerando suspeitas de lavagem de dinheiro.

A Polícia Civil também prendeu mais de 10 pessoas ligadas ao esquema, incluindo o empresário Darwin Henrique da Silva Filho, proprietário da casa de apostas Esportes da Sorte.

Deolane, que foi liberada em 9 de setembro, após conseguir um habeas corpus, utilizou suas redes sociais para se declarar inocente e afirmar que estava sendo vítima de injustiça. Contudo, sua prisão domiciliar foi revogada por descumprimento das medidas cautelares.

Com Informações do: portalodia

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