Professores federais e trabalhadores da Agespisa protestam durante visita de Lula à Teresina


Professores públicos federais e funcionários da Agespisa realizaram protestos durante a visita do presidente Lula a Teresina na manhã desta sexta-feira (21). 

As categorias afixaram faixas com reivindicações na Avenida Marechal Castelo Branco, diante do Centro de Convenções, local onde está promovendo a Caravana Federativa , evento itinerante do governo federal, que apresenta ações de cidadania e programas do governo aos gestores públicos e parlamentares locais. 

Os professores do Instituto Federal do Piauí (IFPI) e da Universidade Federal do Piauí (UFPI) reivindicam aumento salarial e o incremento no orçamento das duas instituições.  

"Os institutos federais estão sendo sucateados. O orçamento que uma instituição recebe não tem sido suficiente para oferecermos uma educação de qualidade. Não podemos ficar dependendo de emenda parlamentar para sustentar o campus do Piauí", disse a professora Alexandrina Rocha, coordenadora do Sindicato dos Docentes do Instituto Federal do Piauí. A instituição está há quase dois meses em greve. 

Segundo a presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Piauí, Escolástica Santos, a negociação entre o governo federal e a categoria já avançou em alguns pontos, mas ainda precisa avançar no reajuste salarial oferecido aos servidores para o ano de 2024.

"Conseguimos muitos avanços na negociação, conseguimos reajustar o auxílio-alimentação, por exemplo, conseguimos resolver portarias que dificultam o nosso trabalho dentro da UFPI e do IFPI, já incluímos um acordo sobre o percentual de reajuste salarial para o próximo ano, mas o deste ano segue zero, não temos reajuste", explicou. 

Outra entidade que também protestou no local foi o Sindicato dos Urbanitários, que representa os servidores da Agespisa. 

Os servidores aproveitaram a presença do presidente Lula, do governador e dos prefeitos de todo o Piauí para protestarem contra o projeto de concessão dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário da Microrregião de Água e Esgoto do Piauí (MRAE).

Para o sindicato, o projeto vai encarecer o contato dos consumidores e deixar desabastecidas nas zonas rurais dos municípios. O presidente dos Urbanitários, Francisco Marques, afirmou que projetos desse tipo não tiveram sucesso em outros estados.  

A Polícia Militar acompanhou as manifestações de perto e conversou com os organizadores para manter a ordem durante os protestos.

Com Informações e Fotos do CidadeVerde.

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